sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A (in)segurança nossa de cada dia

Já é sabido por parte da população cambuiense o fato ocorrido na noite de sábado, 23 de outubro, em plena Praça Maximiano Lambert, no Centro. Para quem não soube, o jornal Gazeta do Vale traz dados sobre o acontecido.

O ato foi o ápice da violência que vem se desdobrando nos últimos meses na cidade. Furtos, assaltos, prostituição, tráfico de drogas e outros males que vem afligindo a sociedade. O que antes era visto apenas na TV, nos programas policiais, está mais próximo do que se imagina. E isso vem gerando uma insegurança no cidadão.

Para coibir isso, as polícias Militar e Civil agiram para tentar prender os culpados. Mas não é tão fácil assim. Apesar do trabalho árduo da equipe de investigação, a falta de informação ainda é bastante latente. Talvez o medo iniba o cidadão de prestar esse serviço.

O fruto deste trabalho foi a presença de mais patrulhamento durante toda a semana na cidade e a apreensão de armas e drogas, juntamente com a prisão de um indivíduo. Mas ainda é pouco. O medo ainda reina, principalmente no comerciante, que vive sob o risco de ser assaltado em plena luz do dia, como aconteceu recentemente com um proprietário de casa lotérica.

Uma série de reuniões entre população e órgãos responsáveis pela segurança pública vem acontecendo. O debate tem sido amplo, mas ainda falta uma ação mais enérgica. E é isso que a população cobra dos responsáveis: que ajam o mais rápido possível, senão ficaremos nós presos em casa e os verdadeiros bandidos à solta nas ruas.

Luís César Fonseca - publicado no Jornal Gazeta do Vale, edição 118 - Editorial

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